Isso mesmo que você leu. O Brasil brasileiro já participou de um ataque aéreo onde morreram cerca de 1000 pessoas. Só que esse ataque pode não ser o que você está pensando.

Ele não foi um ataque em um país estrangeiro contra uma população de militares gringos. Não, nada disso. Aconteceu em solo pátrio, e pasmem, contra civis, contra o próprio povo brasileiro. É inacreditável mas é verdade.

Tudo aconteceu em 1937 na cidade do Crato, interior do Ceará. Mais precisamente em uma fazenda chamada de Caldeirão dos Jesuítas. Nessa fazenda existia uma sociedade igualitária que se baseava na religião católica. Toda a produção era dividida igualmente entre todos que participavam da comunidade. O excedente era vendido e se comprava medicamentos e querosene.

O então Presidente Getúlio Vargas via essa comunidade como uma “ameaça comunista” e ordenou que ela fosse invadida e destruída. Mas o que não se esperava era que os sobreviventes se reunissem novamente e formassem uma nova comunidade.

Finalmente em 11 de maio de 1937 ela foi novamente invadida, dessa vez por terra e ar. Foi quando aconteceu o grande massacre. As estimativas “oficiais” indicam que houve cerca de 400 mortos. Porém outras estimativas indicam mais de 1000.

E o pior disso tudo é que os familiares e descendentes dos mortos nunca tiveram o direito de saber onde seus entes queridos foram enterrados. Isso porque o local da vala comum (isso mesmo, vala comum) nunca foi revelado pelo exército brasileiro.

É isso aí meus amigos, se você ficou impressionado com essa história você é mais um. Achei importante trazer esse fato ao conhecimento de todos, pois quem não aprende com os erros do passado está arriscado a cometê-los novamente.

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