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A few hours ago, but still quite recently, looking back at the inauguration ceremony of the forty-seventh president of the United States of America, I took it as my point of reflection for this little political reflection.
Before I go any further, I want to make it clear that I don't take any political position that identifies me with any party, either American or with any international political agenda.
‘Make America Great Again’ part 2 a.k.a. "Drill, baby, drill..."
This is the official declaration of the new president's first priorities.
From the first executive orders signed yesterday by the new president, we already have a clear idea of the differences that are being implemented from the previous president in office.
Obviously, we wouldn't expect a smooth transition, although the ceremonies took place with the tranquillity that American democracy deserves.
Will King Midas be reborn?
In his inaugural speech, Donald Trump said that border security would be one of his priorities. So far, nothing new, we'd already heard the version about building a big wall separating us from Mexico, which would be funded by Mexico itself... And only a few metres were built. But now the measure already involves patrolling by the Armed Forces. Is illegal immigration such a worry? It could be, but it seems that if there is no possibility for immigrants who want to stay legal, or legalise their situation, it doesn't seem to be a definitive solution.
‘Putting America first’
I think that on this point, every American president has always taken this premise into account. I don't think they've ever harmed their own country as they would have you believe.
But at what cost?
The declaration of an energy (not climate) emergency will mean that fossil fuel exploration will not be gradually reduced, as had been agreed in the ‘Paris Climate Agreement’ (which Trump has also signed an executive order to abandon), so that there is no disinvestment in the industry to the detriment of jobs and wages for American workers.
Well, the energy transition is not an option, it is a reality that will have to happen. I think that delaying the partial transition to other, less polluting energy sources will play to the disadvantage of American companies. This cost has already been seen to be borne by other latitudes, as it was until relatively recently by China and India.
Producing at all costs may not be the best option in the medium to long term.
Another determination was to leave the World Health Organisation. Trump lists the weaknesses shown by the Organisation when managing the last pandemic. We may not agree with some of the measures that were suggested to all the governments of the affected regions, we may even think that the vaccination campaign was poorly organised, and that it shouldn't have been implemented in the way it was in many countries (including Portugal), but the role of disseminating detailed information and communicating the latest advances in treatment therapy for the coronavirus has been achieved to a certain extent. The way, I agree, was not the smoothest or the most democratic.
Once again, the polarisation of the world leads to extreme and diametrically opposed points, with no point of contact in the centre.
I'm pleased that the new President has a more open policy with regard to cryptocurrencies, and that there is no demonisation of a decentralised and democratised economy without the involvement of banking institutions.
The determination by executive order that there are only two biological genders, male or female, to be included in this first wave, I confess, scares me a little... Not because I'm part of a third group, or because it affects me personally. I think that in this field, we shouldn't already be taking such an extremist stance on such a delicate issue. Over the centuries, societies have adapted to their citizens. Inclusion of all does not mean exclusion of the majority.
But why can't there be grey today and only white or black?
With regard to wars, this executive is concerned about ending them. It's a solution that I obviously like. A long time has passed since Europe's marked disinvestment in defence and its contribution to NATO. Strengthening its position is only beneficial and only helps to keep national policies focussed on global security. Believing that the US has to make every effort to maintain ‘world peace’ is something that should have been corrected a long time ago.
But at what cost do we want to end conflicts and aggression?
In my opinion, there has to be a justice of giving the injured parties what can guarantee them a stable and prosperous peace, and not a surrender to the conditions predetermined by the aggressor at the zero hour of the conflict.
What does this new ‘King Midas’ have in store for us?
The world is constantly evolving, and we can't deny that times are changing, but I hope that the changes don't lead to more wars and chaos than we already have.
Feel free to comment. I'm not someone who doesn't like to be challenged, quite the opposite, that's what I like about politics, the fact that we're not always right, and that it's very important to look around to spot the signs.
Thank you for your attention.
Cheers🍀
Já a uma certa distância, mas ainda bem recente, olhando para a cerimónia de tomada de posse do quadragésimo sétimo presidente dos Estados Unidos da América, tomei como ponto de reflexão para esta pequena reflexão politica.
Antes de continuar, quero aqui deixar bem claro que não assumo qualquer posição politica que me identifique com qualquer partido, quer norte-americano, quer com qualquer agenda política internacional.
"Make America Great Again" parte 2 ou "Perfura, querida, perfura..." (😅Esta tradução literal é um pouco para o obscena e até me faz lembrar este videoclip)
Esta é a declaração oficial com as primeiras prioridades do novo presidente.
Pelas primeiras ordens executivas assinadas ontem pelo novo presidente já temos uma clara noção das diferenças que estão a ser implementadas para o anterior presidente em funções.
Obviamente que não seria de esperar uma suave transição, se bem que as cerimónias decorreram com a tranquilidade que a democracia Americana merece.
Será que o Rei Midas renascerá?
No discurso inaugural da sua tomada de posse, Donald Trump disse que a segurança fronteiriça seria uma das suas prioridades. Até aí nada de novo, já tínhamos ouvido a versão da construção de um grande muro a separar do México, que seria custeado pelo próprio México... E apenas alguns metros foram erguidos. Mas agora a medida já envolve o patrulhamento pelas Forças Armadas. Será que a emigração ilegal é algo assim tão preocupante? Até poderá ser, mas parece que não havendo uma possibilidade de os imigrantes que querem ficar legais, ou legalizar a sua situação, parece não ser uma solução definitiva.
"Colocar a América primeiro"
Eu acho que neste ponto, qualquer presidente americano sempre levou em conta esta premissa. Não considero que algum a vez tenham prejudicado o seu próprio país como se quer fazer crer.
Mas, e a que custo?
A declaração de emergência energética (e não climática), vai levar a que a exploração por combustíveis fosseis não apresente uma gradual redução, como tinha sido acordado no "Acordo Climático de Paris" (do qual o Trump também já assinou uma ordem executiva para o abandonar), para que não haja desinvestimento na indústria em detrimento de postos de trabalho e de salários para os trabalhadores americanos.
Pois bem, a transição energética não é uma opção, é uma realidade que terá que acontecer. Penso que ao retardar a transição parcial para outras fontes de energias menos poluentes jogará em desfavor das empresas americanas. Este custo já foi visto ser suportado por outras latitudes, tal como aconteceu até à relativamente pouco tempo por parte da China e Índia.
Produzir a todo o custo pode não ser a melhor opção a médio longo prazo.
Outro das determinações foi a saída da Organização Mundial de Saúde. Trump enumera as fragilidades demonstradas pela Organização aquando da gestão da última pandemia. Podemos não concordar com algumas das medidas que foram sugeridas a todos os governos das regiões afectadas, podemos até achar que a campanha de vacinação decorreu de forma pouco esclarecida, e que não deveria ter sido implementada da forma como o foi em muitos países (incluindo Portugal), mas o papel de difusão de informação detalhada e comunicação dos mais recentes avanços na terapêutica de tratamento para o coronavírus foi de certo modo conseguido. O modo, concordo que não foi o mais suave ou o mais democrático.
Mais uma vez, a polarização do Mundo leva a pontos extremados e diametralmente oponíveis, sem ponto de contacto ao centro.
Agrada-me que o novo Presidente tenha uma politica mais aberta no que diz respeito às cryptomoedas, e que não exista a demonização de uma economia descentralizada e democratizada sem envolvimento de instituições bancárias.
A determinação por ordem executiva de haver apenas dois géneros biológicos, masculino ou feminino, ser integrada nesta primeira leva, confesso que me assusta um pouco... Não por fazer parte de um terceiro grupo, ou de ter algo que me afecte pessoalmente. Penso que neste campo, não se deveria estar já a marcar uma posição tão extremista em relação a um tema tão delicado. Ao longo de vários séculos, as sociedades foram adaptando-se aos seus cidadãos. Uma inclusão de todos, não significa uma exclusão da maioria.
Mas porque é que hoje em dia não pode haver cinzento e só branco ou preto?
Em relação às guerras, este executivo está preocupado em as terminar. É uma solução que evidentemente me agrada. Muito tempo passou do marcado desinvestimento da Europa na defesa, e na sua contribuição para a NATO. Um reforço da sua posição só é benéfica e só ajuda a manter as politicas nacionais viradas para uma segurança global. Acreditar que os EUA têm que fazer todo o esforço para manter uma "paz mundial" é algo que já deveria ter sido corrigido há muito.
Mas a que custo queremos acabar com os conflitos e agressões?
No meu entender, terá que haver uma justiça de atribuir aos lesados o que lhes possa garantir uma estabilidade de paz próspera, e não uma rendição às condições pré-determinadas pelo agressor na hora zero do conflito.
O que nos espera deste novo "Rei Midas"?
O Mundo está em constante evolução, e não podemos negar que se vivem tempos de mudança, mas espero que as mudanças não levem a mais guerras e caos dos que actualmente já temos.
Sintam-se à vontade para comentar. Não sou alguém que não goste de ser contestado, muito pelo contrário, é isso mesmo que eu gosto na politica, o facto de não estarmos sempre certos, e de ser muito importante olhar em redor para perceber os sinais.
Obrigado pela vossa atenção.
Bem Hajam
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