At Lollapalooza Brasil (2024), Blink-182 seeks for redemption in a nostalgic show.

in Musiclast month (edited)

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

lollapalooza_brasil01.jpg

ISTOÉ

The unsuspecting public must have been very surprised when Mark Hoppus said that it took 30 years for the band to finally decide to come to Brazil (because that would have been the time it took Brazilians to demonstrate to them that it would be worth it). Anyone who really knows the band's humor knows that this was just a joke. However, particularly speaking (and I've been following their work for a long time), I think this was a bit of an “acidic” criticism of the countless jokes that have already been made because they've never played here before.

lollapalooza_brasil02.png

UOL

In any case, after considerable controversy and “conspiracy theories”, the trio formed by Travis Barker, Mark Hoppus and Tom DeLonge finally debuted in Brazil. Musically speaking, the result was a little better than I expected, but I also felt that the band lacked more performance commitment considering the long repertoire they have at their disposal. Throughout the performance (on a very rainy night), the vast majority of jokes (with sexual connotations in adolescent tones) ended up stealing a little space from what matters: the music.

lollapalooza_brasil03.png

G1 - Globo

Focusing precisely on just 4 of their albums (the three most famous and the most recent), the trio bet on a variety that ended up being well dosed. They went back to the past and managed to rescue the most rustic pop punk even though the members had an average age of 50. At times the jokes are out of touch with their age, but this is the essence of the band in terms of behavior. On the musical side, the execution of the setlist was efficient. More generally, the boldness of the new song arrangements brought a breath of renewal to their work.

lollapalooza_brasil04.png

UOL

Vocally less energetic, it is obvious (not that I haven't already noticed this in other performances) that a melodic intonation with changes in musical notes ends up favoring the vocal performances. This was a great decision, because it managed to camouflage the limitations of what was being sung. However, their energy on stage, their outrageous humor (something the Brazilian public really appreciates) and the strategic changes in song performance (with emphasis on the more expansive introductions) left me quite satisfied... Although I expected a little more.

lollapalooza_brasil05.png

G1 - Globo

I didn't have the opportunity to watch the show live, and I write this text based on what I saw on television. The broadcast obviously can't deliver the heat of the moment, but I certainly would have enjoyed the show more if I was in the same room as them, because a live performance is incomparable in every way. On the other hand, I'm happy to see that one of the best pop punk bands is still relevant, and that they were finally in Brazil. A wait that was certainly much more worth it for those who were at the festival.


En Lollapalooza Brasil (2024), Blink-182 busca la redención en un espectáculo nostálgico.

El público desprevenido debió quedar muy sorprendido cuando Mark Hoppus dijo que fueron necesarios 30 años para que la banda finalmente decidiera venir a Brasil (porque ese habría sido el tiempo que les tomó a los brasileños demostrarles que valdría la pena). Cualquiera que conozca realmente el humor de la banda sabe que esto era sólo una broma. Sin embargo, particularmente hablando (y sigo su trabajo desde hace mucho tiempo), creo que esto fue una crítica un poco “ácida” a las innumerables bromas que ya se han hecho porque nunca antes habían tocado aquí.

De todas formas, después de mucha polémica y “teorías conspirativas”, el trío formado por Travis Barker, Mark Hoppus y Tom DeLonge finalmente debutó en Brasil. Musicalmente hablando, el resultado fue un poco mejor de lo que esperaba, pero también sentí que a la banda le faltaba mayor compromiso interpretativo considerando el largo repertorio que tienen a su disposición. A lo largo de la actuación (en una noche muy lluviosa), la gran mayoría de chistes (con connotaciones sexuales en tonos adolescentes) terminaron robándole un poco de espacio a lo que importa: la música.

Centrándose precisamente en sólo 4 de sus discos (los tres más famosos y el más reciente), el trío apostó por una variedad que acabó siendo bien dosificada. Regresaron al pasado y lograron rescatar el pop punk más rústico a pesar de que los integrantes tenían una edad promedio de 50 años. Por momentos los chistes no van acorde con su edad, pero esa es la esencia de la banda en términos de comportamiento. En el aspecto musical, la ejecución del setlist fue eficiente. En términos más generales, la audacia de los nuevos arreglos de las canciones trajo un soplo de renovación a su trabajo.

Vocalmente menos enérgico, es obvio (no es que no lo haya notado ya en otras interpretaciones) que una entonación melódica con cambios de notas musicales acaba favoreciendo las interpretaciones vocales. Esta fue una gran decisión, porque logró camuflar las limitaciones de lo que se estaba cantando. Sin embargo, su energía en el escenario, su humor escandaloso (algo que el público brasileño realmente aprecia) y los cambios estratégicos en la interpretación de las canciones (con énfasis en las presentaciones más expansivas) me dejaron bastante satisfecho... Aunque esperaba un poco más.

No tuve la oportunidad de ver el programa en vivo y escribo este texto en base a lo que vi en televisión. La transmisión obviamente no puede transmitir el calor del momento, pero ciertamente habría disfrutado más del espectáculo si estuviera en la misma sala que ellos, porque una presentación en vivo es incomparable en todos los sentidos. Por otro lado, estoy feliz de ver que una de las mejores bandas de pop punk sigue siendo relevante y que finalmente estuvo en Brasil. Una espera que sin duda valió mucho más la pena para quienes estuvieron en el festival.


No Lollapalooza Brasil (2024), Blink-182 busca à redenção em um show nostálgico.

O público mais desavisado deve ter estranhado bastante quando Mark Hoppus disse que foi preciso esperar 30 anos para que a banda finalmente decidisse vir ao Brasil (porque esse teria sido o tempo que os brasileiros levaram para demonstrar a eles que isso valeria à pena). Quem realmente conhece o humor da banda, sabe que isso foi apenas uma brincadeira. No entanto, particularmente falando (e eu já acompanho o trabalho deles há muito tempo), eu acho que isso foi uma crítica um pouco “ácida” as incontáveis piadas que já foram feitas por eles nunca terem tocado aqui antes.

De qualquer forma, após consideráveis polêmicas e “teorias de conspiração”, o trio formado por Travis Barker, Mark Hoppus e Tom DeLonge finalmente estreou no Brasil. Musicalmente falando, o resultado foi um pouco acima do que eu esperava, mas também senti que faltou mais comprometimento performático da banda considerando o repertório longo que eles têm à disposição deles. Ao longo da performance (em uma noite muito chuvosa), a grande maioria das piadas (com conotações sexuais em tons adolescentes) acabou roubando um pouco o espaço do que importa: a música.

Privilegiando precisamente apenas 4 dos seus álbuns (os três mais famosos e o mais recente), o trio apostou em uma variedade que acabou sendo bem dosada. Eles voltaram ao passado e conseguiram resgataram o pop punk mais rústico mesmo tendo uma média de idade de 50 anos entre os integrantes. Em alguns momentos as piadas destoam da idade deles, mas essa é essência da banda em termos de comportamento. No lado musical, a execução do setlist foi eficiente. De uma maneira mais geral, a ousadia dos novos arranjos nas músicas trouxe um sopro de renovação ao trabalho deles.

Vocalmente menos energético, fica óbvio (não que eu já não tenha constatado isso em outras performances) que uma entonação melódica com mudanças nas notas musicais acaba favorecendo as performances vocais. Essa foi uma ótima decisão, porque conseguiu camuflar as limitações do que estava sendo cantado. No entanto, a energia deles no palco, o humor escrachado (algo que o público brasileiro adora) e as estratégicas mudanças nas execuções das músicas (com destaque para as introduções mais expansivas) me deixaram bastante satisfeito... Embora eu esperasse um pouco mais.

Eu não tive a oportunidade de assistir o show ao vivo, e escrevo este texto baseado no que eu assisti pela televisão. A transmissão obviamente não consegue entregar o calor do momento, mas eu certamente teria gostado mais do show se eu estivesse no mesmo ambiente que eles, porque uma apresentação ao vivo é incomparável em todos os sentidos. Por outro lado, eu fico feliz em constatar que uma das melhores bandas de pop punk ainda continua relevante, e que eles finalmente estiveram no Brasil. Uma espera que com certeza valeu muito mais à pena para quem estava no festival.

Posted Using InLeo Alpha

Sort:  

Obrigado por promover a comunidade Hive-BR em suas postagens.

Vamos seguir fortalecendo a Hive

Metade das recompensas dessa resposta serão destinadas ao autor do post.

Vote no @perfilbrasil para Testemunha Hive.


Your post was manually curated by @Shiftrox.
banner_hiver_br_01.png

Delegate your HP to the hive-br.voter account and earn Hive daily!

🔹 Follow our Curation Trail and don't miss voting! 🔹

Lollapalooza will also be performed in Berlin on 7./8. September 2024 in the Olympia stadium.
image.png

The line-up is nice.